Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Rev. cir. (Impr.) ; 73(3): 272-279, jun. 2021. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1388835

ABSTRACT

Resumen Introducción: Las cirugías con preservación de esfínter tienen como consecuencia el desarrollo de una disfunción defecatoria con diferentes grados, la cual es conocida como síndrome de resección anterior baja (LARS) y es medida con el cuestionario LARS Score. Objetivo: Determinar la asociación del cuestionario EuroQol-5 (calidad de vida) con los diferentes grados de LARS Score. Materiales y Método: Estudio de tipo transversal, aplicando el cuestionario LARS Score y EuroQol-5 a pacientes operados por cáncer de recto medio y bajo, durante el periodo 2004-2017. Se realiza análisis demográfico y del tipo de cirugía. Para determinar asociaciones entre variables se utilizan diferentes pruebas estadísticas, considerando significativo un valor de p < 0,05. Resultados: Se encuestó a 54 pacientes, 62,16% hombres, promedio de edad 58,44 años, el 37,03% presentó LARS Mayor. Los índices promedio de calidad de vida para pacientes No LARS es 0,75, para LARS Menor es 0,69 y para LARS Mayor es 0,61, la diferencia entre índices presenta un valor p = 0,246. 46,3% presenta problemas en actividades habituales. LARS Mayor presenta un Odd-Ratio de 3,8 y 4,7 para dolor/malestar y angustia/depresión respectivamente. 70% de los pacientes con LARS Mayor presentaron resección total del mesorrecto (TME) y el 45% corresponde a menores de 65 años. Discusión: No existe diferencia estadísticamente significativa entre los índices de calidad de vida según LARS Score. LARS Mayor tiene mayor posibilidad de desarrollar algún grado de dolor/malestar y angustia/depresión. El porcentaje de LARS Mayor es acorde a lo publicado y la TME es uno de los factores de mayor impacto en el desarrollo de LARS. Conclusiones: El LARS Score se relaciona de manera no significativa con el índice de calidad de vida entregado por el cuestionario EuroQol-5D, existiendo una tendencia a disminuir la calidad de vida a medida que empeora el LARS.


Introduction: Sphincter-sparing surgeries result in the development of a defecatory dysfunction with different degrees, which is known as low anterior resection syndrome (LARS) and is measured with the LARS Score questionnaire. Objective: To determine the association of the EuroQol-5 questionnaire with the different degrees of LARS Score. Materials and Method: Crosssectional study, applying the LARS Score and EuroQol-5 questionnaire to patients operated with low and middle rectal cancer, during the period 2004-2017. Demographic analysis and type of surgery are performed. Different statistical tests are used to determine associations between variables, considering a significant p value < 0.05. Results: 54 patients were surveyed, 62.16% men, mean age 58.44 years, 37.03% presented Mayor-LARS. The average quality of life indices for Non-LARS patients is 0.75, for Minor-LARS is 0.69 and for Mayor-LARS is 0.61, the difference between indices presents a p value = 0.246. 46.3% present problems in habitual activities. LARS Mayor presents an Odd-Ratio of 3.8 and 4.7 for pain/discomfort and anguish/depression respectively. 70% of patients with LARS Mayor presented SMT and 45% corresponded to those under 65 years of age. Discussion: There is no statistically significant difference between the quality of life indices according to the LARS Score. Mayor-LARS is more likely to develop some degree of Pain/Discomfort and anguish/depression. The percentage of Mayor-LARS is according to what has been published and the TME is one of the factors with the greatest impact on the development of LARS. Conclusion: The LARS Score is non-significantly related to the quality of life index provided by the EuroQol-5D questionnaire, and there is a tendency to decrease quality of life as the LARS worsens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Quality of Life , Surveys and Questionnaires , Proctectomy/adverse effects , Low Anterior Resection Syndrome/psychology , Postoperative Period , Rectal Neoplasms/surgery , Proctectomy/psychology
2.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 41(1): 37-41, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286962

ABSTRACT

Abstract Introduction The incidence of stomal prolapse ranges from 2% to 22%. The risk factors include colostomy, the short length of the stoma, obesity, emergency surgery, and the improper (or even absence of) marking of the preoperative site for the stoma. Complicated stomal prolapse associated with severe mucosal irritation, ischemic changes, or bleeding requires surgical intervention. Objective To describe the use of the Altemeier technique in the management of cases of complicated prolapsed stoma after failure of the local medical measures and manual reduction. Methods Case series of three patients with past history of abdominoperineal resection of rectal cancer and permanent end colostomy presented with irreducible prolapse of the stoma. After the failure of the local measures and manual reduction, urgent surgical intervention using the modified Altemeier technique was necessary. Results The modified Altemeier technique is simple, presents low risk of operative and postoperative complications, besides enabling an early recovery, with a lower risk of recurrence during the first 6 months after the repair. Conclusion Themodified Altemeier technique may be a valid therapeutic modality in the setting of complicated prolapsed stoma.


Resumo Introdução A incidência de prolapso de estoma varia de 2 a 22%. Os fatores de risco incluem colostomia, comprimento curto do estoma, obesidade, cirurgias de emergência, e marcação não adequada (ou atémesmo ausente) do sítio pré-operatório para o estoma. Prolapso de estoma complicado e associado a irritação grave de mucosa, alterações isquêmicas, ou sangramento requer intervenção cirúrgica. Objetivo Descrever o uso da técnica de Altemeier para o manejo de prolapso de estoma complicado após fracasso das medidas médicas locais e da redução manual. Métodos Série de casos de três pacientes com histórico de ressecção abdominoperineal de câncer retal e colostomia terminal permanente apresentaram prolapso irredutível do estoma. Com o fracasso das medidas locais e da redução manual, fezse necessária intervenção cirúrgica de emergência usando a técnica de Altemeier modificada. Resultados A técnica de Altemeier modificada é simples e apresenta risco baixo de complicações operatórias e pós-operatórias, além de possibilitar uma recuperação precoce, com menor risco de recorrência durante os 6 primeiros meses após o reparo. Conclusão A técnica de Altemeier modificada pode ser uma modalidade terapêutica válida em casos de prolapso de estoma complicado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Surgical Stomas/adverse effects , Proctectomy/adverse effects , Postoperative Complications
3.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 41(1): 42-46, Jan.-Mar. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286973

ABSTRACT

Abstract Introduction Colorectal cancer is the second most common type of cancer and the third leading cause ofmortality due to cancers. Anastomosis leak after proctectomy is a dangerous complication that must be managed carefully. The aim of the present study was to assess the procedure of resection and pull-through of the new rectum after anastomosis leak in patients after proctectomy. Methods and Materials This was a cross-sectional study. Patients who visited the Firoozgar Hospital between 2015 and 2018 for rectal cancer surgery and had anastomosis leak entered the study. All patients underwent resection of the residue of rectum and pull-through of colon. Results In the present study, out of the 110 cases who underwent proctectomy, 12 patients with postoperative anastomosis leak were reported. Five (41.7%) were male and 7 (58.3%) were female. Themean age of the patients was 41.5 ± 4.3 years (33-51). Resection of the new rectum and pull-through anastomosis were performed for these 12 patients. No major intraoperative complication occurred. Postoperative course was uneventful in all patients. Discussion Resection of residue of rectum and pull-through in patients with anastomosis leak can be done after rectal cancer surgery. This method is superior to abdominopelvic resection in many aspects, especially regarding accessibility to the new rectum by rectal exam or endosonography to assess recurrence or a relative continence after closure of ostomy.


Resumo Introdução O câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais comum, e a terceira principal causa de mortalidade por câncer. O vazamento da anastomose após a proctectomia é uma complicação perigosa, que deve ser tratada com cuidado. O objetivo do presente estudo foi avaliar o procedimento de ressecção e abaixamento do novo reto após vazamento de anastomose em pacientes submetidos à proctectomia. Métodos e Materiais Este foi um estudo transversal que incluiu pacientes que compareceram ao Firoozgar Hospital entre 2015 e 2018 submetidos a cirurgia de câncer retal e com vazamento de anastomose. Todos os pacientes foram submetidos a ressecção do resíduo do reto e abaixamento do cólon. Resultados No presente estudo, dos 110 casos submetidos a proctectomia, 12 pacientes tiveram vazamento de anastomose pós-operatório: 5 (41,7%) do sexo masculino e 7 (58,3%) do sexo feminino. A idade média dos pacientes foi de 41,5 ± 4,3 anos (gama: 33 a 51 anos). A ressecção do reto novo e a anastomose por abaixamento foram realizadas nesses 12 pacientes. Nenhuma complicação intraoperatória mais grave ocorreu. No pós-operatório, não houve intercorrências em nenhum dos pacientes. Discussão A ressecção de resíduo retal e o abaixamento em pacientes com vazamento de anastomose pode ser feita após cirurgia de câncer retal. Este método é superior à ressecção abdominopélvica em muitos aspectos, especialmente quanto à acessibilidade ao novo reto por exame retal ou endossonografia para avaliar a recorrência ou uma continência relativa após o fechamento da ostomia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Rectum/surgery , Treatment Failure , Colon/surgery , Proctectomy/adverse effects , Rectal Neoplasms/complications , Anastomosis, Surgical , Cross-Sectional Studies
4.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 40(4): 386-389, Oct.-Dec. 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1143174

ABSTRACT

ABSTRACT We report on the management of three cases of rectal stump leak and sepsis following urgent Hartmann's procedure for perforated sigmoid diverticulitis or large bowel obstruction. Two patients had significant risk factors for poor tissue healing. All patients developed features of sepsis and computer tomography scans demonstrated rectal stump leak with adjacent collections. All patients required reoperation for drainage and washout of abscess. An intraperitoneal catheter system was introduced together with drains in order to continue on the ward until tract was formed. There was no mortality and minimal morbidity. The key to management of rectal stump leak is the early and aggressive drainage of the associated collection and continued irrigation of the stump.


RESUMO Relatamos o tratamento de três casos de vazamento de coto retal e sepse após o procedimento de urgente de Hartmann para diverticulite sigmoide perfurada ou obstrução do intestino grosso. Dois pacientes apresentaram fatores de risco significativos para uma má cicatrização tecidual. Todos os pacientes desenvolveram características de sepse e tomografia computadorizada demonstraram vazamento de coto retal com coleções adjacentes. Todos os pacientes necessitaram de reoperação para drenagem e lavagem do abscesso. Um sistema de cateter intraperitoneal foi introduzido junto com os drenos para continuar na enfermaria até a formação do trato. Não houve mortalidade e morbidade mínima. A chave para o gerenciamento do vazamento de coto retal é a drenagem precoce e agressiva da coleta associada e a irrigação contínua do coto.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Sigmoid Diseases/pathology , Diverticulitis, Colonic/pathology , Proctectomy/adverse effects , Postoperative Complications , Drainage/methods
5.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 40(4): 311-314, Oct.-Dec. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1143185

ABSTRACT

ABSTRACT Parastomal Hernia (PSH) is a common complication of patient who undergone ostomy especially end colostomy. Presence of hernia defect is associated with the risk of strangulation and obstruction so understanding the potential risk factor such as patient's factor and technical issues is important. This study is evaluating the incidence of PSH hernia in patients who undergone end colostomy due to Abdominoperineal Resection (APR) in a tertiary colorectal surgery referral center and explore the possible risk factors of this complication. The study was designed as a retrospective cross sectional study on 41 patients who undergone end colostomy due to APR. Three patient lost the follow up and 13 patients died and 25 patients were enrolled in study. Demographic data, history of smoking, steroid administration, Diabetes, obstructive pulmonary disease, transfusion, Neoadjuvant therapy, wound infection and Body mass Index (BMI) were gathered. The mean age of participants was 58.8 and the mean BMI was 25.04 kg/m2. The incidence of PSH was 40% and 68% of operations were done with Laparoscopy. This study could not find statistically significant risk factor for PSH. The 40% incidence of PSH is noticeable and specific strategies should be applied to reduce such complications. Larger studies is essential to investigate the possible etiologies of this complication.


RESUMO A hérnia paraestomal é uma complicação comum em pacientes submetidos a estomia, especialmente a colostomia terminal. A presença de defeito de hérnia está associada ao risco de estrangulamento e obstrução, portanto, é importante compreender o potencial fator de risco, como o fator do paciente e questões técnicas. Este estudo avalia a incidência de hérnia paraestomal em pacientes submetidos à colostomia terminal devido à ressecção abdominoperineal em um centro terciário de referência em cirurgia colorretal e explorar os possíveis fatores de risco dessa complicação. O desenho do estudo foi transversal retrospectivo de 41 pacientes submetidos à colostomia terminal devido à ressecção abdominoperineal. Três pacientes foram perdidos no seguimento, 13 pacientes morreram, e 25 pacientes foram incluídos no estudo. Dados demográficos, história de tabagismo, administração de esteroides, diabetes, doença pulmonar obstrutiva, transfusão, terapia neoadjuvante, infecção de ferida operatória e Índice de Massa Corporal foram coletados. A média de idade dos participantes foi 58,8 e o índice de massa corporal médio foi 25,04 kg/m2. A incidência de hérnia paraestomal foi de 40% e 68% das cirurgias foram realizadas por laparoscopia. Este estudo não encontrou fator de risco estatisticamente significativo para hérnia paraestomal. A incidência de 40% de hérnia paraestomal é perceptível e estratégias específicas devem ser aplicadas para reduzir tais complicações. Estudos maiores são essenciais para investigar as possíveis etiologias dessa complicação.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Colostomy/adverse effects , Proctectomy/adverse effects , Hernia/physiopathology
8.
Rev. chil. cir ; 71(1): 22-28, feb. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-985374

ABSTRACT

Resumen Introducción: La resección abdominoperineal (RAP) era el tratamiento estándar del cáncer de recto medio o bajo quedando el paciente sin ano y con una ostomía permanente. En los últimos 20 años el desarrollo de nuevas técnicas quirúrgicas, con adecuados resultados quirúrgicos y oncológicos, han permitido ofrecer al paciente la preservación del aparato esfinteriano, sin embargo, éstas pueden presentar problemas de tipo funcional lo que podría derivar en una alteración de la calidad de vida del paciente. Objetivo: Comparar la alteración en la calidad de vida en pacientes sometidos a RAP versus técnicas con preservación de esfínter anal en pacientes operados por cáncer de recto. Materiales y Método: Estudio de cohorte transversal con pacientes operados por cáncer de recto medio-bajo en nuestro hospital entre los años 2009 a 2015. Se utiliza el instrumento EuroQuol-5D2,3 validado en español chileno. Resultados: Se incluyen 39 pacientes, 11 corresponden a colostomía definitiva y 28 a preservación de esfínter. En el análisis por dominios se observaron diferencias significativas en el grupo con ostomía definitiva en el ítem de actividades habituales y a favor de la preservación de esfínter en el ítem sexualidad. Conclusiones: La técnica quirúrgica utilizada en pacientes con cáncer rectal medio-bajo altera la calidad de vida, razón por la cual debe ser adecuadamente seleccionada y además advertir al paciente de las consecuencias que dicha cirugía puede ocasionar.


Introduction: The abdominoperineal resection (APR) was the standard treatment of middle-low rectal cancer, in the last 20 years the development of sparing techniques with sphincter preservation with adequate surgical and oncological results has allowed to offer the patient the sphincter apparatus preservation, avoiding the definitive colostomy, however, these techniques may present secondary incontinence to the loss of the rectum. Both surgical options can affect the quality of life of the patient and this element should be considered. Objective: To compare the change in quality of life of patients undergoing APR vs sphincter preserving techniques in patients operated for rectal cancer. Materials and Method: Cross-sectional cohort study with medium-low rectal cancer patients, operated in our hospital from 2009 to 2015. The instrument EuroQuol-5D2, validated in chilean spanish is used. Results: 39 patients were included (11 definitive colostomy and 28 sphincter preservation). In the analysis by domains, significant differences were observed favor to definitive colostomy in the Item of "Habitual Activities" and favor to sphincter preservation in the Item "Sexuality". Conclusions: In patients with middle-low rectal cancer, the choice of surgical technique have a measurable impact on the patient's quality of life.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Anal Canal/surgery , Quality of Life , Rectal Neoplasms/surgery , Proctectomy/adverse effects , Proctectomy/methods , Cross-Sectional Studies , Colonoscopy/methods , Minimally Invasive Surgical Procedures/methods
9.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(4): e20192171, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1041126

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: avaliar a influência da mobilização da flexura esplênica nos principais resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à ressecção de câncer do cólon sigmoide ou reto. Métodos: os bancos de dados MEDLINE, Cochrane Central Register de Ensaios Controlados e LILACS foram pesquisados usando os termos "mobilização da flexura esplênica", "cirurgia colorretal", "câncer retal", "ressecção anterior", "câncer de cólon sigmoide", "ressecção de sigmoide". O desfecho principal foi a deiscência da anastomose. Outros desfechos analisados foram mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Os tamanhos dos efeitos foram estimados por meio do agrupamento dos dados de seis estudos de caso-controle (1.433 pacientes) publicados até janeiro de 2018. Resultados: nossa meta-análise revelou que pacientes submetidos à mobilização completa da flexura esplênica tinham um risco maior de deiscência anastomótica (RR=2,27, IC95%: 1,22-4,23) em comparação àqueles não submetidos a esse procedimento. Nenhuma diferença pôde ser demonstrada entre os grupos em termos de mortalidade, sangramento, infecção e complicações gerais. Conclusão: a mobilização da flexura esplênica está associada a um maior risco de deiscência anastomótica nas ressecções de câncer de reto ou cólon sigmoide. Esta manobra cirúrgica deve ser utilizada com cautela no manejo cirúrgico dos tumores colorretais.


ABSTRACT Objective: to evaluate the influence of the splenic flexure mobilization for the main surgical outcomes of patients submitted to resection of sigmoid and rectal cancer. Methods: we searched the MEDLINE, Cochrane Central Register of Controlled Trials and LILACS, using the terms "splenic flexure mobilization", "colorectal surgery", "rectal cancer", "anterior resection", "sigmoid colon cancer", and "sigmoid resection". The main outcome was anastomotic dehiscence. Other outcomes analyzed were mortality, bleeding, infection and general complications. We estimated the effect sizes by grouping data from six case-control studies (1,433 patients) published until January 2018. Results: our meta-analysis showed that patients undergoing complete mobilization of the splenic flexure had a higher risk of anastomotic dehiscence (RR=2.27, 95%CI: 1.22-4.23) compared with those not submitted to this procedure. There was no difference between the groups in terms of mortality, bleeding, infection and general complications. Conclusion: splenic flexure mobilization is associated with a higher risk of anastomotic dehiscence in resections of sigmoid and rectal cancer. This surgical maneuver should be used with caution in the surgical management of sigmoid or rectal cancers.


Subject(s)
Humans , Rectal Neoplasms/surgery , Sigmoid Neoplasms/surgery , Colectomy/methods , Proctectomy/methods , Postoperative Complications , Treatment Outcome , Colectomy/adverse effects , Proctectomy/adverse effects
10.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 31(4): e1406, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973376

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Deep infiltrating colorectal endometriosis may severely affect the quality of life and fertility of patients. Although segmental resection is a therapeutic option that provides positive outcomes in the management of symptoms, its functional effects are still unproven. Aim: Assess the late impact of the laparoscopic approach in treating deep infiltrating endometriosis with segmental colorectal resection. Methods: Prospective case series of 46 patients submitted to laparoscopic treatment of deep infiltrating endometriosis with segmental colorectal resection between 2013 and 2016. Fertility, gynecological and bowel symptoms were assessed at the preoperative period and at three and 12 months (or more) after the procedure. Results: Preoperative interview assessed the prevalence of infertility (45.6%), gynecological (87%) and intestinal (80.4%) symptoms. At the third month after the procedure a significant reduction in the prevalence of gynecological symptoms (p<0,001), tenesmus (p=0,001) and dysquesia (p=0,002) was observed. After a period of 12 months or more following the procedure a significant reduction in the prevalence persisted for dysmenorrhea (p=0,001), deep dyspareunia (p=0,041), chronic pelvic pain (p=0,011) and dysquesia (p=0,001), as compared to the preoperative period. Total pregnancy rate was 57.1% and spontaneous pregnancy 47.6%. Conclusion: The treatment of deep infiltrating endometriosis using segmental colorectal resection has provided early and late relief of gynecological and bowel symptoms. The outcomes also indicate a positive impact on the fertility of infertile patients.


RESUMO Racional: A endometriose profunda infiltrativa colorretal pode impactar de maneira importante na qualidade de vida e na fertilidade das pacientes. A ressecção segmentar é uma opção terapêutica com resultados positivos na queda dos sintomas, porém ainda sem efeitos funcionais comprovados. Objetivo: Avaliar o impacto tardio do tratamento laparoscópico da endometriose profunda infiltrativa com ressecção segmentar colorretal. Métodos: Série de casos prospectiva com 46 pacientes submetidas ao tratamento laparoscópico para endometriose profunda infiltrativa com ressecção segmentar colorretal entre 2013 e 2016. Foram analisados sintomas ginecológicos, intestinais e a fertilidade no período pré-operatório, três e 12 meses ou mais após o procedimento. Resultados: Na entrevista pré-operatória, foram levantadas as prevalências de sintomas ginecológicos (87%), intestinais (80,4%) e de infertilidade (45,6%). No 3º mês pós-operatório, observou-se redução significativa da prevalência dos sintomas ginecológicos (p<0,001) e de sintomas intestinais, tenesmo (p=0,001) e disquesia (p=0,002). Após 12 meses ou mais observou-se diminuição significativa da prevalência de dismenorreia (p=0,001), de dispareunia profunda (p=0,041) e de dor pélvica crônica (p=0,011) além de disquesia (p=0,001) em relação ao período pré-operatório. As taxas de gravidez total e espontânea foram de 57,1% e 47,6%, respectivamente. Conclusão: O tratamento da endometriose profunda infiltrativa com ressecção segmentar colorretal proporcionou alívio precoce e tardio dos sintomas ginecológicos e intestinais. Os resultados sugerem impacto positivo sobre a fertilidade em pacientes inférteis.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Middle Aged , Young Adult , Laparoscopy/methods , Colectomy/methods , Endometriosis/surgery , Proctectomy/methods , Postoperative Complications , Time Factors , Prospective Studies , Treatment Outcome , Laparoscopy/adverse effects , Colectomy/adverse effects , Proctectomy/adverse effects , Infertility, Female
11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 45(6): e1998, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-976941

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: avaliar os fatores associados ao não fechamento de ileostomia protetora após ressecção anterior do reto com excisão total do mesorreto por câncer retal, a morbidade associada ao fechamento destas ileostomias e a taxa de estomia permanente em pacientes com adenocarcinoma retal. Métodos: estudo retrospectivo de 174 pacientes consecutivos com diagnóstico de tumores retais, dos quais 92 foram submetidos à ressecção anterior do reto com intenção curativa, anastomose coloanal ou colorretal e ileostomia de proteção. Foi realizada análise multivariada visando a determinar os fatores associados à permanência definitiva da estomia, assim como o estudo da morbidade nos que se submeteram à reconstrução do trânsito. Resultados: no período de seguimento de 84 meses, 54 dos 92 pacientes avaliados (58,7%) tiveram a ileostomia fechada e 38 (41,3%) permaneceram com a estomia. Entre os 62 pacientes que tiveram a ileostomia fechada, 11 (17,7%) apresentaram algum tipo de complicação pós-operatória: três com deiscência de anastomose ileal, cinco com obstrução intestinal, dois com infecção de ferida operatória e um com pneumonia. Oito destes pacientes necessitaram de um novo estoma. Conclusão: de acordo com a análise multivariada, os fatores associados à permanência da estomia foram fístula de anastomose, presença de metástases e fechamento da ileostomia durante quimioterapia.


ABSTRACT Objective: to evaluate the factors associated with non-closure of protective ileostomy after anterior resection of the rectum with total mesorectum excision for rectal cancer, the morbidity associated with the closure of ileostomies and the rate of permanent ileostomy in patients with rectal adenocarcinoma. Methods: we conducted a retrospective study with 174 consecutive patients diagnosed with rectal tumors, of whom 92 underwent anterior resection of the rectum with coloanal or colorectal anastomosis and protective ileostomy, with curative intent. We carried out a multivariate analysis to determine the factors associated with definite permanence of the stoma, as well as studied the morbidity of patients who underwent bowel continuity restoration. Results: In the 84-month follow-up period, 54 of the 92 patients evaluated (58.7%) had the ileostomy closed and 38 (41.3%) remained with the stoma. Among the 62 patients who had the ileostomy closed, 11 (17.7%) presented some type of postoperative complication: three had ileal anastomosis dehiscence, five had intestinal obstruction, two had surgical wound infection, and one, pneumonia. Eight of these patients required a new stoma. Conclusion: according to the multivariate analysis, the factors associated with stoma permanence were anastomotic fistula, presence of metastases and closure of the ileostomy during chemotherapy.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Rectal Neoplasms/surgery , Gastrointestinal Transit , Ileostomy/methods , Adenocarcinoma/surgery , Proctectomy/methods , Postoperative Complications , Rectal Neoplasms/drug therapy , Rectal Neoplasms/rehabilitation , Time Factors , Anastomosis, Surgical/methods , Ileostomy/adverse effects , Ileostomy/rehabilitation , Adenocarcinoma/drug therapy , Adenocarcinoma/rehabilitation , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Risk Factors , Rectal Fistula/complications , Treatment Outcome , Surgical Stomas/adverse effects , Proctectomy/adverse effects , Proctectomy/rehabilitation , Middle Aged
12.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 36(4): 251-261, Oct.-Dec. 2016.
Article in English | LILACS | ID: biblio-829111

ABSTRACT

Introduction: Over the last decades, treatment for rectal cancer has substantially improved with development of new surgical options and treatment modalities. With the improvement of survival, functional outcome and quality of life are getting more attention. Study objective: To provide an overview of current modalities in rectal cancer treatment, with particular emphasis on functional outcomes and quality of life. Results: Functional outcomes after rectal cancer treatment are influenced by patient and tumor characteristics, surgical technique, the use of preoperative radiotherapy and the method and level of anastomosis. Sphincter preserving surgery for low rectal cancer often results in poor functional outcomes that impair quality of life, referred to as low anterior resection syndrome. Abdominoperineal resection imposes the need for a permanent stoma but avoids the risk of this syndrome. Contrary to general belief, long-term quality of life in patients with a permanent stoma is similar to those after sphincter preserving surgery for low rectal cancer. Conclusion: All patients should be informed about the risks of treatment modalities. Decision on rectal cancer treatment should be individualized since not all patients may benefit from a sphincter preserving surgery "at any price". Non-resection treatment should be the future focus to avoid the need of a permanent stoma and bowel dysfunction.


Introdução: Ao longo das últimas décadas, o tratamento do câncer retal melhorou substancialmente com o desenvolvimento de novas opções terapêuticas. Com a melhoria da sobrevida, os resultados funcionais e a qualidade de vida são cada vez mais tidos em consideração. Objetivos do estudo: Rever as modalidades atuais de tratamento do câncer retal, com enfase nos resultados funcionais e qualidade de vida. Resultados: Os resultados funcionais após tratamento para o câncer retal é influenciado pelas características do doente, do tumor, da técnica cirúrgica, do uso de radioterapia pré-cirúrgica e do método e nível da anastomose. A cirurgia poupadora de esfíncter do câncer retal baixo resulta frequentemente em maus resultados funcionais que prejudicam a qualidade de vida, denominados síndrome da ressecção anterior baixa. A amputação abdominoperitoneal impõe a necessidade de uma colostomia definitiva mas evita os riscos de resultados funcionais deficitários. Contrariamente à crença geral, a qualidade de vida a longo-prazo em doentes com colostomia definitiva é semelhante à qualidade de vida após cirurgia poupadora de esfíncter do câncer retal baixo. Conclusão: Todos os doentes devem ser informados sobre o risco das opções terapêuticas. A decisão do tratamento do câncer retal deve ser individualizada uma vez que nem todos os doentes beneficiarão de uma cirurgia poupadora de esfíncter "a qualquer preço". A possibilidade de tratamento sem ressecção devem ser o foco futuro para evitar a necessidade de uma colostomia definitiva e disfunção gastrointestinal.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Postoperative Complications , Quality of Life , Rectal Neoplasms/surgery , Rectal Neoplasms/rehabilitation , Anal Canal/surgery , Rectal Neoplasms , Rectal Neoplasms/drug therapy , Rectum/surgery , Short Bowel Syndrome/complications , Urogenital Surgical Procedures , Anastomosis, Surgical , Proctocolectomy, Restorative , Laparoscopy , Colon/surgery , Neoadjuvant Therapy , Robotic Surgical Procedures , Transanal Endoscopic Surgery , Margins of Excision , Proctectomy , Proctectomy/adverse effects , Proctectomy/rehabilitation
13.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 34(1): 55-61, Jan-Mar/2014. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-707097

ABSTRACT

INTRODUCTION: With improving survival of rectal cancer, functional outcome has become increasingly important. Following sphincter-preserving resection many patients suffer from severe bowel dysfunction with an impact on quality of life (QoL) - referred to as low anterior resection syndrome (LARS). STUDY OBJECTIVE: To provide an overview of the current knowledge of LARS regarding symptomatology, occurrence, risk factors, pathophysiology, evaluation instruments and treatment options. RESULTS: LARS is characterized by urgency, frequent bowel movements, emptying difficulties and incontinence, and occurs in up to 50-75% of patients on a long-term basis. Known risk factors are low anastomosis, use of radiotherapy, direct nerve injury and straight anastomosis. The pathophysiology seems to be multifactorial, with elements of anatomical, sensory and motility dysfunction. Use of validated instruments for evaluation of LARS is essential. Currently, there is a lack of evidence for treatment of LARS. Yet, transanal irrigation and sacral nerve stimulation are promising. CONCLUSION: LARS is a common problem following sphincter-preserving resection. All patients should be informed about the risk of LARS before surgery, and routinely be screened for LARS postoperatively. Patients with severe LARS should be offered treatment in order to improve QoL. Future focus should be on the possibilities of non-resectional treatment in order to prevent LARS. (AU)


INTRODUÇÃO: Com o aumento da sobrevida após câncer retal, o resultado funcional se tornou cada vez mais importante. Após ressecção com preservação do esfíncter, muitos pacientes sofrem de disfunção intestinal com um impacto sobre a qualidade de vida (QdV) - denominada síndrome da ressecção anterior baixa (LARS). OBJETIVO DO ESTUDO: Fornecer uma visão geral do conhecimento atual da LARS com relação à sintomatologia, à ocorrência, aos fatores de risco, à fisiopatologia, aos instrumentos de avaliação e às opções de tratamento. RESULTADOS: A LARS é caracterizada por movimentos intestinais repentinos e frequentes, dificuldades de esvaziamento e incontinência e ocorre em até 50-75% dos pacientes em longo prazo. Os fatores de risco conhecidos são anastomose baixa, radioterapia, lesão direta do nervo e anastomose direta. A fisiopatologia parece multifatorial, com elementos de disfunção anatômica, sensorial e da motilidade. O uso de instrumentos validados para avaliação da LARS é essencial. Atualmente, não há comprovações de tratamento da LARS. Ainda hoje, a irrigação transanal e a estimulação do nervo sacral são comprometidas. CONCLUSÃO: A LARS é um problema comum após ressecção com preservação do esfíncter. Todos os pacientes devem ser informados sobre o risco de LARS antes da cirurgia, e o rastreamento da LARS deve ser rotineiro após a cirurgia. Pacientes com LARS severa devem receber tratamento para melhorar a QdV. O foco futuro deve ser nas possibilidades de tratamento sem ressecção a fim de evitar a LARS. (AU)


Subject(s)
Humans , Anal Canal/physiopathology , Rectal Neoplasms/surgery , Proctectomy/adverse effects , Quality of Life , Gastrointestinal Transit , Colonic Pouches , Fecal Incontinence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL